sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Os Celtas e o Halloween?


Claro que os celtas não inventaram o Halloween,o ritual que eles faziam era com o objetivo de celebrar o começo do inverno e homenagear os espíritos dos mortos. Na região da atual Irlanda, há aproximadamente 2 mil anos (data estimada pelos historiadores), os celtas comemoravam seu ano novo em 1º de novembro, data que também marcava o fim das estações quentes do ano. Eles acreditavam que, na véspera, chamada de “Samhain”, o mundo dos vivos e dos mortos se mesclava. A festa do “Samhain” incluía o sacrifício de animais e uma grande fogueira em homenagem aos mortos.
O cristianismo é que teria achado estes rituais diabólicos, já que associava espíritos e fantasmas ao paganismo ao mal. Mas a festa originalmente não tinha a intenção de ser assustadora, e sim uma celebração,
O Halloween como o conhecemos hoje vem da época em que os missionários cristãos tentaram mudar as práticas religiosas dos celtas,. Para substituir a festa pagã do “Samhain” por uma comemoração cristã, a Igreja Católica determinou que o 1º de novembro seria o Dia de Todos os Santos (All Saint’s Day), também chamado de All-hallows. A véspera, portanto, era chamada de All-Hallows Eve, que depois virou Halloween.

Na noite de 31 de Outubro começa o ano novo celta e a sua festa em honra dos defuntos, marcando a transição do outono para o inverno. Nesta noite, um povo com profundas crenças relacionadas com a imortalidade da alma, provenientes da noite dos tempos, com uma preocupação natural pelos queridos defuntos expostos ao frio e à escuridade do inverno, à intempérie e à tristeza dos campos-santos, buscou e encontrou um mecanismo de reparação: preparando alimentos e presentes aos parentes vivos para os parentes mortos, seria possível que as almas dos parentes finados voltassem a visitar as suas famílias e as suas velhas casas para comerem nas mesas e para se quentarem ao pé do lume da lareira. A antiga festividade céltica de Samhain foi habitualmente descrita como uma comunhão com os espíritos dos defuntos que, nesta data, teriam autorização para caminharem entre os vivos. Abriam-se as portas entre este mundo e o além, dando à gente a possibilidade de se reunirem com os seus antepassados mortos.
A festa de Samhain, a mais importante do período pré-cristão, marcava para os celtas o começo dum novo ano. Nessa data prendiam-se fogos sagrados esfregando ramos de sorveira-brava e teixo. Com esta fogueira inicial alimentavam-se as lareiras de todas as casas.
Por Samhain era costume esvaziar nabos de grande tamanho -posteriormente cabaças- para lhes pôr dentro velas. Vários séculos depois, esta tradição -que se mantém ainda na Galiza- tem continuidade nas festas de Halloween, que exportárão aos Estados Unidos da América os irlandeses no século XIX e começos do XX.


1° de Novembro Samhain

O Samhain marca o inicio do ano celta, era um dia mágico muito esperado pelos antigos povos celtas, um festival tão importante que sobrevive até hoje em vários países herdeiros da cultura celta e em outros que incluíram esse costume antigo de varias tribos à suas crenças atuais, como é o caso do dia de finados e todos os santos, data muito comemorada no cristianismo e o halloween (dia das bruxas) bastante difundido no mundo principalmente nos Estados Unidos.

No Samhain é como se o tempo (passado, presente e futuro) se juntassem em um só momento. É um dia de estabelecer contato com os que já partiram, pois nesse dia o que nos separa do “Outro Mundo” e um fino véu, e a comunicação torna se possível na noite de Samhain, também é momento de agradecer e honrar os ancestrais, lembrar dos entes queridos que estejam longe. Essa noite é adequada para agradecer as conquistas adquiridas durante o ano.
Alguns povos celtas agradeciam e lembrava-se de seus antepassados oferecendo-lhes uma tradicional ceia de Samhain que era colocada em silencio em um local escolhido na maioria dos casos campos e bosques perto de rios ou árvores.
Na noite de samhain em vários países ainda hoje pessoas acendem suas fogueiras e velas ou saem pelas ruas pintados tocando seus instrumentos e fazendo barulho para manter os espíritos maus afastados. Muitas vezes, as tochas foram acesas e levadas ao redor dos limites das casas e fazendas, para proteger a propriedade e os moradores contra os espíritos durante todo o Samhain até a chegada do próximo festival.







Bonfires dot the rolling hillsides.
Figures dance around and around
to drums that pulse out echoes of darkness;
moving to the pagan sound.

Somewhere in a hidden memory
images float before my eyes
of fragrant nights of straw and of bonfires,
dancing till the next sunrise.

I can see the lights in the distance
trembling in the dark cloak of night.
Candles and lanterns are dancing, dancing
a waltz on all souls night.

Figures of cornstalks bend in the shadows
held up tall as the flames leap high.
The Green Knight holds the holly bush
to mark where the old year passes by.

Bonfires dot the rolling hillsides.
Figures dance around and around
to drums that pulse out echoes of darkness;
moving to the pagan sound.

Standing on the bridge that crosses
the river that goes out to the sea.
The wind is full of a thousand voices;
they pass by the bridge and me.

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